Comunicação a clientes
Como tem sido amplamente noticiado os preços da energia
elétrica em mercado subiram para níveis sem precedentes, como mostramos no
gráfico seguinte, e não há perspetivas de descida nos próximos meses.
Isto faz com que a nossa
cooperativa viva hoje tempos muito desafiantes. Se há pouco mais de um ano
estávamos a cumprir o sonho de sermos comercializadores independentes, hoje
vivemos o pesadelo de ver esse sonho ameaçado: todos os meses desde o início do
verão temos vindo a suportar perdas muito significativas com a atividade da
comercialização e afigura-se necessária a adoção de medidas drásticas com
efeito imediato para assegurar a continuidade da nossa operação e da nossa
cooperativa.
Leia esta notícia para conhecer os tarifários da Coopérnico a partir de 4 de outubro de 2021.
2022-10-22
Perante este cenário, a Coopérnico vê-se obrigada a
propor aos nossos cooperadores e clientes de comercialização uma das duas vias
abaixo:
1) Mudar para o novo tarifário indexado: a criação de um tarifário indexado sempre foi um objetivo da Coopérnico – a bem da transparência que defendemos – e infelizmente (por motivos tecnológicos e operacionais) só agora nos é possível introduzi-lo.
O preço indexado é formado da seguinte forma: Valor fixado em mercado grossista OMIE para cada hora do dia + desvios + custo de gestão e operação da Coopérnico (0,01€/ kWh) + tarifa de acesso às redes + taxas e impostos. A grande vantagem deste formato é que todos os nossos membros e clientes sabem qual o custo real da energia que consomem e qual a (pequena) margem que estão a pagar para cobrir parte dos custos da cooperativa: aquela que nos permite ter os colaboradores e o atendimento personalizado que esperamos da empresa de energia que é nossa. A desvantagem será a incerteza para o cooperante sobre o custo em cada momento da sua eletricidade e, claro, a esperada subida do valor da fatura elétrica.
O que preciso de fazer? Nada. A alteração para o preço indexado será automática.
2) Mudar o contrato para o Comercializador de Último Recurso (CUR): para mitigar o impacto desta subida o Governo, anunciou que irá subsidiar as tarifas do Comercializador de Último Recurso (CUR) para manter artificialmente os preços da energia a níveis próximos do que se verificou em 2021, permitindo que tenha ofertas de preço inferiores aos restantes concorrentes comerciais. Essa tarifa - efetivamente subsidiada - não pode ser oferecida pela nossa cooperativa, uma vez que não é suficiente sequer para cobrir os custos da compra de energia em mercado.
Nesse sentido, e apesar de nos opormos a esta medida - porque não então aplicar esse subsídio diretamente aos comercializadores em vez do CUR? - recomendamos, a todos os membros que entenderem que não conseguem suportar o aumento de preço, a mudar para o CUR. Fazemos tal recomendação com o coração pesado. Quando começámos este projeto de comercialização foi porque acreditamos - e continuamos a acreditar - que este caminho nos pode levar a um serviço de eletricidade mais justo e até mais proveitoso, para os nossos cooperantes, a comunidade e a sociedade como um todo. Relembramos que as mudanças de comercializador não apresentam qualquer custo ou risco e podem ser efetuadas em qualquer altura, ou seja, mesmo que agora decida mudar o contrato poderá voltar à Coopérnico a qualquer altura.
O que preciso de fazer? Ir ao site do CUR – SU Eletricidade – e preencher os dados para geração de novo contrato.
1) Mudar para o novo tarifário indexado: a criação de um tarifário indexado sempre foi um objetivo da Coopérnico – a bem da transparência que defendemos – e infelizmente (por motivos tecnológicos e operacionais) só agora nos é possível introduzi-lo.
O preço indexado é formado da seguinte forma: Valor fixado em mercado grossista OMIE para cada hora do dia + desvios + custo de gestão e operação da Coopérnico (0,01€/ kWh) + tarifa de acesso às redes + taxas e impostos. A grande vantagem deste formato é que todos os nossos membros e clientes sabem qual o custo real da energia que consomem e qual a (pequena) margem que estão a pagar para cobrir parte dos custos da cooperativa: aquela que nos permite ter os colaboradores e o atendimento personalizado que esperamos da empresa de energia que é nossa. A desvantagem será a incerteza para o cooperante sobre o custo em cada momento da sua eletricidade e, claro, a esperada subida do valor da fatura elétrica.
O que preciso de fazer? Nada. A alteração para o preço indexado será automática.
2) Mudar o contrato para o Comercializador de Último Recurso (CUR): para mitigar o impacto desta subida o Governo, anunciou que irá subsidiar as tarifas do Comercializador de Último Recurso (CUR) para manter artificialmente os preços da energia a níveis próximos do que se verificou em 2021, permitindo que tenha ofertas de preço inferiores aos restantes concorrentes comerciais. Essa tarifa - efetivamente subsidiada - não pode ser oferecida pela nossa cooperativa, uma vez que não é suficiente sequer para cobrir os custos da compra de energia em mercado.
Nesse sentido, e apesar de nos opormos a esta medida - porque não então aplicar esse subsídio diretamente aos comercializadores em vez do CUR? - recomendamos, a todos os membros que entenderem que não conseguem suportar o aumento de preço, a mudar para o CUR. Fazemos tal recomendação com o coração pesado. Quando começámos este projeto de comercialização foi porque acreditamos - e continuamos a acreditar - que este caminho nos pode levar a um serviço de eletricidade mais justo e até mais proveitoso, para os nossos cooperantes, a comunidade e a sociedade como um todo. Relembramos que as mudanças de comercializador não apresentam qualquer custo ou risco e podem ser efetuadas em qualquer altura, ou seja, mesmo que agora decida mudar o contrato poderá voltar à Coopérnico a qualquer altura.
O que preciso de fazer? Ir ao site do CUR – SU Eletricidade – e preencher os dados para geração de novo contrato.