Comercialização - informação atualizada
Depois da mensagem da
semana passada, longa e em “modo emergência”, vimos com mais notícias,
atualizações e um pedido.
Antes de o fazer queremos
começar por agradecer as dezenas de mensagens de força, encorajamento e
solidariedade que recebemos: desde membros a agradecer a transparência, a
afirmar que vão ficar com a tarifa indexada, até cooperadores a oferecer-se
para reforçar capital.
Receber todo este apoio é
ótimo – mesmo espetacular- e não diminui em nada o grande sentido de responsabilidade
com que na Direção, Equipa e restantes Órgãos Sociais olhamos para esta crise.
Pelo contrário, dá-nos muita motivação e força!
2022-10-22
Desde o último email, há
menos de uma semana, aconteceu muita coisa:
- os preços da eletricidade no mercado grossista ibérico, que já superavam os 200€/MWh, ultrapassaram (a 7 de outubro) os 300€/MWh, o que mostra que a crise ainda não está controlada. Para melhor se perceber este aumento, o nosso tarifário que entrou em vigor a 1/7/2021 esperava valores de OMIE de 60€/MWh e o de 1/10/2021, esperava valores médios de 90€/MWh;
- passámos, como tínhamos informado (e porque não nos sobrou outro remédio), todos os clientes que mantiveram contrato com a Coopérnico para o tarifário indexado (cujos preços pode encontrar aqui com um exemplo de aplicação);
- recebemos informação de vários cooperadores que tiveram dificuldades, ou lhes foram colocadas barreiras, para mudar o seu contrato para a SU Eletricidade (CUR). Queremos reforçar que os consumidores em Baixa Tensão Normal (BTN) têm o direito de optar pelo CUR quando o seu comercializador não tem a opção de tarifário regulado;
- conseguimos fazer alguns ajustes e cobranças que nos permitem ser mais otimistas quanto à elevada necessidade de tesouraria atual e agradecemos em particular aos nossos parceiros da MIIO (mobilidade elétrica) que aceitaram rever alguns termos do nosso contrato de parceria para proporcionar maior liquidez à cooperativa.
Nota explicativa: apesar de com o tarifário indexado deixar de ocorrer do fenómeno de vendermos eletricidade muito abaixo do custo real, temos ainda as faturas dos consumos do mês de setembro para pagar durante outubro, sendo que pagamos a 15 dias e recebemos a 30 dias dos nossos clientes. Além disso, estimemos que a comercialização no mês de setembro dê um prejuízo superior a 100k€.
- abrimos e fechámos em 10 minutos um investimento de 25k€, limitado a membros que nunca tinham investido e com um teto de 2.500€ por investimento – o que ilustra bem a nossa força. Hoje, às 14h abriremos mais um investimento de apenas 9.500€ e na próxima segunda um investimento no nosso portefólio (que agrega o valor de vários resgates antecipados de membros) com um valor de 44.750€.
Têm sido dias de grande afluência às nossas diferentes vias de comunicação, mas é também nestes dias que se sente e reforça a união, tanto da equipa como dos nossos cooperadores.
Antes de terminar quero deixar aqui o link para um artigo que escrevi sobre a situação atual, não sei se algum dia será publicado em algum lado mas isso pouco importa, foi a pensar nos nossos membros que o escrevi e é a eles que agora faço chegar: a crise do mercado da energia num país que nunca muda. Daremos mais notícias em breve, com muita vontade de que sejam sempre positivas e deixo a nossa total abertura para envio de mais sugestões ou simplesmente feedback.
Pela Direção,
Nuno Brito Jorge
- os preços da eletricidade no mercado grossista ibérico, que já superavam os 200€/MWh, ultrapassaram (a 7 de outubro) os 300€/MWh, o que mostra que a crise ainda não está controlada. Para melhor se perceber este aumento, o nosso tarifário que entrou em vigor a 1/7/2021 esperava valores de OMIE de 60€/MWh e o de 1/10/2021, esperava valores médios de 90€/MWh;
- passámos, como tínhamos informado (e porque não nos sobrou outro remédio), todos os clientes que mantiveram contrato com a Coopérnico para o tarifário indexado (cujos preços pode encontrar aqui com um exemplo de aplicação);
- recebemos informação de vários cooperadores que tiveram dificuldades, ou lhes foram colocadas barreiras, para mudar o seu contrato para a SU Eletricidade (CUR). Queremos reforçar que os consumidores em Baixa Tensão Normal (BTN) têm o direito de optar pelo CUR quando o seu comercializador não tem a opção de tarifário regulado;
- conseguimos fazer alguns ajustes e cobranças que nos permitem ser mais otimistas quanto à elevada necessidade de tesouraria atual e agradecemos em particular aos nossos parceiros da MIIO (mobilidade elétrica) que aceitaram rever alguns termos do nosso contrato de parceria para proporcionar maior liquidez à cooperativa.
Nota explicativa: apesar de com o tarifário indexado deixar de ocorrer do fenómeno de vendermos eletricidade muito abaixo do custo real, temos ainda as faturas dos consumos do mês de setembro para pagar durante outubro, sendo que pagamos a 15 dias e recebemos a 30 dias dos nossos clientes. Além disso, estimemos que a comercialização no mês de setembro dê um prejuízo superior a 100k€.
- abrimos e fechámos em 10 minutos um investimento de 25k€, limitado a membros que nunca tinham investido e com um teto de 2.500€ por investimento – o que ilustra bem a nossa força. Hoje, às 14h abriremos mais um investimento de apenas 9.500€ e na próxima segunda um investimento no nosso portefólio (que agrega o valor de vários resgates antecipados de membros) com um valor de 44.750€.
Têm sido dias de grande afluência às nossas diferentes vias de comunicação, mas é também nestes dias que se sente e reforça a união, tanto da equipa como dos nossos cooperadores.
É por isso também que queremos reforçar a nossa convicção de que vamos
superar este desafio juntos com distinção, vindo fazer um apelo a todos os
membros que o puderem fazer para que reforcem o seu capital social,
adquirindo mais títulos da cooperativa.
A última vez fizemos este apelo foi a primeira pedra do longo caminho percorrido
até sermos comercializadores. Agora vai ser o empurrão final para superar esta
crise e assegurar que quando voltarmos, estaremos ainda mais fortes. Porque
resilientes já o somos.
Relembramos que cada título tem o valor de 20€, cada membro pode ter
quantos quiser e que, não obstante serem considerados numa distribuição de
excedentes, cada membro conta um voto em Assembleia Geral, independentemente de
quantos títulos possui. Todos na Direção já reforçámos a nossa participação.
Antes de terminar quero deixar aqui o link para um artigo que escrevi sobre a situação atual, não sei se algum dia será publicado em algum lado mas isso pouco importa, foi a pensar nos nossos membros que o escrevi e é a eles que agora faço chegar: a crise do mercado da energia num país que nunca muda. Daremos mais notícias em breve, com muita vontade de que sejam sempre positivas e deixo a nossa total abertura para envio de mais sugestões ou simplesmente feedback.
Pela Direção,
Nuno Brito Jorge